São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 2000


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Sociólogo ironiza acusado

da Sucursal do Rio

O sociólogo Rubem César Fernandes, do movimento Viva Rio, qualificou a tentativa do traficante Marcinho VP de aproximar sua imagem à do exército zapatista, do México, de "pura alucinação".
"Aqui o tráfico é um negócio, não tem essa conotação política e ideológica que ele quer fazer parecer. A relação dele está mais próxima com o Sendero Luminoso, do Peru, que tem uma conexão com o narcotráfico", analisa.
Para Fernandes, a afirmação de VP é "uma viagem pessoal". "Esse discurso dele de tentar aproximar a situação do México com o que acontece aqui não existe, não prospera. Não há nenhuma afinidade entre as situações."
A Folha tentou falar com o documentarista João Salles, mas ele não quis comentar o caso. Há duas semanas, Salles foi indiciado sob a acusação de "favorecimento pessoal" ao traficante.
Luiz Eduardo Soares, ex-coordenador de Segurança e Cidadania do Rio, também não quis falar sobre a prisão. A posição de Soares sobre o relacionamento entre Marcinho VP e Salles foi uma das causas de sua demissão.


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