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QUALIDADE
Atendimento ao consumidor ficou abaixo do estipulado
BCP descumpre duas metas da Anatel para telefonia celular
da Sucursal de Brasília
A BCP, operadora da banda B
de telefonia celular na Grande São
Paulo, não cumpriu em março
duas das nove metas de qualidade
previstas pela Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações).
Os dois itens referem-se a atendimento ao consumidor. A taxa
de satisfação no centro de atendimento ao usuário foi de 30% nos
último mês. A meta prevista era
de 68%. Já a taxa de atendimento
ao público foi de 43%. O mínimo
previsto era 55%.
A diferença entre os dois itens é
que o centro de atendimento recebe apenas queixas de assinantes, enquanto o atendimento ao
usuário abrange todos os consumidores, assinantes ou não.
O relatório de metas é preenchido pelas próprias operadoras e
enviado mensalmente à Anatel.
Atualmente, a agência não dispõe
de nenhum meio de conferir os
resultados. A partir de junho, a
Anatel deve contratar uma auditoria para checar os dados.
O não-cumprimento das metas
também não implica punição. De
acordo com o plano de metas, as
empresas celular serão punidas
apenas a partir de janeiro de 2001.
As outras sete metas previstas
foram cumpridas pela BCP, com
destaque para as taxas de estabelecimento de chamadas (95,1%
das ligações são completadas) e
de queda de ligações (apenas 1,4%
caem antes do final). A BCP foi
procurada para comentar os números, mas não respondeu até o
fechamento desta edição.
A Telesp Celular cumpriu todas
as metas de março. Mas teve desempenho um pouco pior do que
o da BCP em estabelecimento de
chamadas (94,4%) e queda de ligações (3,08%).
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