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25% da população
mundial tem rinite
especial para a Folha
A rinite é hoje um dos problemas
respiratórios mais comuns e diversas pesquisas indicam que ela está
se tornando cada vez mais frequente. De 15% a 25% da população mundial sofre com a rinite.
No entanto, muitas pessoas nem
desconfiam que têm essa alergia.
Nariz entupido, que coça e pode
escorrer, espirros sucessivos e sensação de cabeça pesada são os sintomas mais usuais.
O quadro pode ser desencadeado
por pó, perfumes, cigarro, bolor,
pêlos de animais, restos de insetos
em decomposição e muitos outros.
No Brasil, a rinite tem uma característica perene -existe durante o
ano todo. Porém, no outono e no
inverno, o número de casos aumenta de forma significativa.
Para discutir a rinite e outros
problemas respiratórias, aconteceu no Hotel Sofitel em São Paulo,
anteontem e ontem, o 2º Simpósio
Internacional de Atualização em
Rinite, Sinusite e Asma.
Hoje, a Sociedade Brasileira de
Alergia também organiza em sua
sede, o Dia Nacional da Alergia,
prestando informações à população em geral.
A rinite produz um padrão de
respiração mais bucal. Na criança,
esse tipo de situação pode levar a
dificuldades auditivas, alteração
do olfato e paladar, problemas de
dentição e de fala. A rinite também
tem uma relação muito estreita
com a asma.
O tratamento básico consiste na
prevenção da exposição aos alérgenos (substâncias que causam as
alergias) e no uso de tratamento
antiinflamatório -que diminui a
resposta inflamatória na mucosa
(revestimento interno) de nariz e
vias aéreas superiores.
Os remédios podem ser necessários por um período mais prolongado.
Os sprays nasais são uma alternativa cada vez mais recomendada
pelos especialistas.
A associação do controle ambiental com as medicações reduz a
sensibilidade das pessoas às alergias, espaça as crises e melhora a
qualidade de vida dos alérgicos.
O alergista Fabio Morato Castro
explica que quanto antes for iniciado o controle ambiental e o tratamento, melhor é a evolução natural da doença.
(JB)
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