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Recém-nascidos correm mais riscos
especial para a Folha
O outono e o inverno são as estações de maior incidência de problemas respiratórios para os recém-nascidos e prematuros.
É nesse período que essas crianças correm maior risco de serem
contaminadas pelo vírus sincicial
respiratório (VSR), principal causa de doenças respiratórias fatais
em bebês prematuros.
Quase todas as crianças entram
em contato com o vírus sincicial
até os dois anos.
Nas maiores, ele provoca apenas
sintomas semelhantes aos de um
resfriado forte. No recém-nascido,
no entanto, a ação do vírus é mais
preocupante.
O VSR é facilmente transmitido
pelo contato físico (toque e beijo) e
por gotículas disseminadas pela
tosse ou por espirros. Por ser de fácil transmissão, o risco de infecção
é bastante alto.
O 1º Simpósio Latino-Americano
sobre o VSR foi realizado neste final de semana no Hotel InterContinental no Rio de Janeiro. Mais de
500 médicos estiveram reunidos
no evento.
Essa infecção é uma doença muito cara para a saúde pública. Estudos da Sociedade Brasileira de Pediatria estimam que o custo de tratamento de bebês com problemas
respiratórios graves fica em torno
de US$ 70 mil a US$ 80 mil (incluindo diárias de UTI).
Tratamento
Um um novo medicamento promete facilitar a vida desses bebês
nos meses mais frios do ano e baratear o tratamento.
Já foi aprovado pelo FDA (órgão
que regulamenta medicamentos
nos EUA) e liberado pela Vigilância Sanitária, para comercialização
no Brasil, um anticorpo monoclonal chamado de palivizumab.
Um anticorpo monoclonal é uma
proteína que confere ao organismo
um certo grau de proteção contra
determinada doença.
Em períodos de alta incidência
de infecções pelo VSR (como nos
dias de outono e de inverno), as
crianças prematuras, que ainda
não completaram seis meses de vida, podem ser beneficiar com a
profilaxia (prevenção) da doença
utilizando cinco doses desse anticorpo.
(JB
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