DA SUCURSAL DO RIO

A governadora do Rio, Benedita da Silva (PT), disse que o atentado contra a prefeitura tem o objetivo de "desestabilizar as instituições democráticas do país". O secretário estadual da Segurança, Roberto Aguiar, lançou suspeitas sobre a coincidência entre o atentado e as eleições.
"É uma situação extremamente grave. Nitidamente um processo de desestabilização e intimidação das instituições democráticas. O momento requer muita serenidade e unidade", disse Benedita. Ela descartou a hipótese de pedir ao governo federal a decretação do estado de defesa, conforme proposto por Cesar Maia.
O secretário disse que a polícia já tem pistas sobre os envolvidos. Aguiar rechaçou a proposta do prefeito. "Falar de estado de defesa é trabalhar com mitos. Não pensem que isso é algo que vem com a força de uma espada para o bem do Rio", disse. Ele voltou a cobrar a participação do governo federal no combate ao crime.
Aguiar e Benedita identificaram nas críticas à política estadual de segurança tentativas de beneficiamento político-eleitoral. Eles negaram que haja um poder paralelo no Estado. "Fico muito chocado que esteja ocorrendo aproveitamento político em cima de morte, de violência", disse Aguiar.



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