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Ministro critica interesse político em greve
da Sucursal de Brasília
O ministro da Educação afirmou
ontem que, se não houver votação
do projeto, o país ficará em uma
situação "que só interessa àqueles
que querem usar a greve por motivo político".
Os professores universitários estão em greve há 86 dias. Eles rejeitam a avaliação da produtividade
docente prevista no projeto e pedem a inclusão de professores de
1º e 2º graus na proposta.
"É um corporativismo exacerbado, é querer nivelar por baixo e
premiar os medíocres e aqueles
que não têm capacidade para desempenhar bem suas funções."
Em relação aos professores de 1º
e 2º graus, o ministro disse que a
carreira precisa ser ajustada e que
isso será feito "num prazo razoável, mas não junto com o projeto
de lei dos professores".
O grupo, que contava com 18
professores, agora soma 16. Os
professores Maria Luíza Fontenelle e Marcelo Guina interromperam a greve de fome por recomendação médica. Eles haviam sido
internados anteontem, com desidratação e perda de peso.
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