São Paulo, quinta, 25 de junho de 1998

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Ministro critica interesse político em greve

da Sucursal de Brasília

O ministro da Educação afirmou ontem que, se não houver votação do projeto, o país ficará em uma situação "que só interessa àqueles que querem usar a greve por motivo político".
Os professores universitários estão em greve há 86 dias. Eles rejeitam a avaliação da produtividade docente prevista no projeto e pedem a inclusão de professores de 1º e 2º graus na proposta.
"É um corporativismo exacerbado, é querer nivelar por baixo e premiar os medíocres e aqueles que não têm capacidade para desempenhar bem suas funções."
Em relação aos professores de 1º e 2º graus, o ministro disse que a carreira precisa ser ajustada e que isso será feito "num prazo razoável, mas não junto com o projeto de lei dos professores".
O grupo, que contava com 18 professores, agora soma 16. Os professores Maria Luíza Fontenelle e Marcelo Guina interromperam a greve de fome por recomendação médica. Eles haviam sido internados anteontem, com desidratação e perda de peso.



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