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Lei tira fiança
de falsificação
da Sucursal de Brasília
A Câmara aprovou ontem
projeto de lei que torna inafiançáveis os crimes de falsificação de remédios e alimentos e que aumenta as
penas para quem for condenado por essas práticas.
O projeto, que precisa
ainda ser aprovado no Senado, altera os artigos do
Código Penal relativos a
crimes contra a saúde pública. Quem falsificar remédios poderá pegar de 10 a 15
anos de cadeia e corre o risco de ficar preso por até 30
anos se o crime causar
morte.
O projeto de lei pretende
aumentar a punição para
quem fabrica, distribui,
vende e receita remédios
falsificados.
O projeto foi criticado pelo juiz George Leite, coordenador do 1º Encontro
Nacional de Execuções Criminais, que será realizado
em Brasília em agosto. Segundo ele, não adianta aumentar as penas se não há
fiscalização da produção de
remédios.
"Não pode mais haver
bandido que falsifique remédio, mate gente e passe o
fim de semana em Angra
dos Reis (RJ)", disse Serra
uma semana atrás, ao dizer
que enviaria o projeto ao
Congresso.
O Ministério da Saúde
também anunciou que irá
assinar convênio com os
ministérios públicos federal e dos Estados para apurar os crimes praticados
contra a saúde.
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