RAPHAEL FALAVIGNA
REPÓRTER FOTOGRÁFICO

A creche Santa Etelvina 4-A, na avenida Gráficos, em Guaianazes (zona leste), consta do relatório do Plano de Obras e Serviços do Orçamento Participativo 2001, como tendo sido concluída em 2 de maio deste ano. Porém o que se vê no local é um prédio vazio e cheio de problemas como vazamentos e pichações.
Ao tentar autorização para fotografar o interior do prédio, a reportagem contatou a diretora da creche, a psicóloga Edilene de Cássia Zambrana Ferrel Ribeiro.
Edilene acompanhou a Folha na visita e fez questão de ressaltar todas as benfeitorias da creche. Porém havia problemas logo na entrada. Os portões ainda exibiam tinta antiferrugem, enquanto o muro externo e a escada interna, que dá acesso ao playground, já estavam sujos com pichações.
O elevador -"um orgulho", nas palavras da diretora- não funciona. Na secretaria da creche, um bilhete no balcão denunciava que a obra não estava tão pronta.
Nele, havia anotações dos problemas mais urgentes que as instalações apresentavam: tomadas que não funcionam, rachaduras desde a entrada dos fundos até as salas do primeiro andar, vazamento de gás na cozinha, banheiros com vazamentos, vidros quebrados e pisos ruins.


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