São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

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Ovo tem bactéria mais frequente nas infecções

DA REPORTAGEM LOCAL

A grande vilã das doenças transmitidas por alimentos é a bactéria Salmonella, que, segundo a Opas, foi responsável por 65% dos casos de infecções alimentares. O abrigo preferido desses microrganismos são os ovos não-pasteurizados.
Esses alimentos estão envolvidos em 42,2% dos surtos de DTAs. Usados em maionese caseira, suspiros, mousses, gemadas, entre outros, eles se tornam um perigo quando armazenados sem refrigeração.
Segundo o microbiologista Roberto Martins Figueiredo, 47, o ideal é que as pessoas comprem ovos já refrigerados e, em seguida, os guardem no interior da geladeira, nunca na porta, a não ser que a geladeira tenha refrigeração própria nesse local.
A temperatura da porta, afirma ele, tem a tendência de aumentar e seguir uma inconstância perigosa devido ao hábito de as pessoas abrirem e fecharem a geladeira várias vezes ao dia.
Isso permitiria, segundo ele, uma multiplicação mais rápida da bactéria. Figueiredo afirma que, desde 1992, a Salmonella está presente em um em cada 200 ovos de granjas contaminadas. A bactéria não muda a aparência interna dos ovos.
Outro hábito muito comum entre as donas-de-casa é deixar os alimentos preparados para o almoço sobre o fogão durante toda a tarde. Segundo Figueiredo, os alimentos perecíveis não devem ficar mais do que duas horas sem refrigeração.
A regra também vale para as festas de aniversário, nas quais o bolo e os salgados, permanecem horas expostos a temperatura ambiente.


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