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EDUCAÇÃO
Índice foi o pior desde 1973
81% são reprovados em exame da OAB-SP
DA REPORTAGEM LOCAL
O exame de ordem da OAB-SP
(Ordem dos Advogados do Brasil,
seção São Paulo) de abril teve o
pior índice de aprovação desde
1973, quando foi instituído. Só
19% dos 14.221 inscritos foram
aprovados. Em dezembro do ano
passado, o índice foi de 29,6%.
O ranking de aprovação das faculdades no exame de abril foi divulgado ontem. O resultado da última prova, feita em agosto, ainda
não foi processado.
O presidente da OAB-SP, Carlos
Miguel Aidar, atribui o baixo índice de aprovação à falta de qualidade de alguns cursos e à abertura
sem controle de novas faculdades.
"A mesma prova foi aplicada no
mesmo dia no Espírito Santo, e
37% foram aprovados. Se você verifica o ranking, percebe que as faculdades mais tradicionais de São
Paulo estão sempre no topo."
Já a presidente da Comissão de
Estágio e Exame de Ordem, Sonia
de Almeida Prado, não atribui o
baixo aproveitamento apenas à
qualidade dos cursos. "Isso reflete
uma crise do ensino em geral. A
baixa qualidade das graduações
são só a desembocadura de uma
cadeia que começa mais cedo."
Sem ser aprovado no exame da
Ordem, o formado em direito fica
apenas com o título de bacharel, e
não pode advogar.
A USP e a PUC-SP (Pontifícia
Universidade Católica) continuam, respectivamente, na primeira e na segunda colocações no
ranking das faculdades de São
Paulo com maior proporção de
alunos aprovados no exame.
No exame da OAB realizado em
dezembro, a USP aprovou 95,81%
dos candidatos e a PUC-SP,
93,7%. Na prova de abril, a USP
aprovou 87,25% e a PUC, 74,19%.
A universidade Mackenzie subiu uma colocação nos exames,
ocupando agora o terceiro lugar,
com 69,7%. No exame de dezembro, a Unesp estava em terceiro,
mas não entrou no ranking de
abril porque não teve o número
mínimo de 50 candidatos.
Veja o ranking completo na http://www.folha.com.br/educacao
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