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ÁGUA
Corte deve durar 24 horas e irá atingir zonas norte, oeste, leste e central de São Paulo e alguns municípios vizinhos
Obra suspende abastecimento no sábado
SIMONE IWASSO
DA REPORTAGEM LOCAL
No próximo sábado, cerca de 9
milhões de moradores de regiões
das zonas norte, oeste, leste e central de São Paulo e de alguns municípios vizinhos vão ficar sem
abastecimento de água por pelo
menos 24 horas.
A Sabesp suspenderá o serviço
para realizar obras de manutenção no sistema Cantareira, responsável por 51% do abastecimento na região metropolitana.
A manutenção será feita das 4h
às 19h e a água deverá voltar às
torneiras de forma gradual. A previsão é que o abastecimento esteja
normalizado até domingo à noite.
No entanto, caso a temperatura
aumente na região, gerando um
maior consumo de água, a situação deverá ser normalizada apenas na segunda-feira.
As regiões mais altas ou distantes dos reservatórios (como a zona norte) serão as últimas a terem
o abastecimento normalizado.
Os bairros da zona norte e do
centro serão os mais afetados,
com exceção da área da avenida
Paulista, que será abastecida pelo
sistema Guarapiranga -devido
ao grande número de hospitais na
região. Também ficará sem água
no sábado parte da região oeste e
leste, além de alguns municípios
da Grande São Paulo.
Segundo a Sabesp, dependendo
do tamanho das caixas d'água das
casas e apartamentos, os moradores não sentirão os efeitos do corte
no abastecimento. Mesmo assim,
a recomendação é para que a população economize e evite desperdiçar água lavando carros e
calçadas, por exemplo.
"Gostaríamos de pedir à população que mora nas áreas mais
baixas, que, pela localização, vão
receber a água antes, para evitar o
consumo excessivo nesse período, para ajudar quem mora nos
bairros mais altos, onde os túneis
demorarão mais para serem enchidos", explica Antonio Marsiglia, diretor de produção e tecnologia da Sabesp.
As obras de manutenção -feitas a cada três anos- incluem a
restauração de uma viga na estação de tratamento Guaraú, a
substituição de uma válvula na estação elevatória Santa Inês e o remanejamento de uma adutora na
Vila Nova Cachoeirinha (zona
norte). De acordo com o presidente da companhia, Dalmo Nogueira, essas obras só podem ser
feitas com a suspensão temporária do abastecimento.
No período de paralisação, a
companhia estima que deixará de
produzir cerca de 1,6 bilhão de litros de água tratada, o equivalente
a cerca de R$ 4 milhões.
Para emergências, serão destinados caminhões-tanque ou direcionamentos de água, principalmente para hospitais e postos de
saúde e unidades prisionais.
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