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Justiça decreta prisão
de acusado de morte
da Reportagem Local
A Justiça decretou a prisão preventiva do desempregado Aginaldo Raimundo da Silva, 20. Ele é
acusado de um homicídio, um latrocínio (roubo seguido de morte), uma agressão a tiro e uma tentativa de homicídio, cometidas na
região central de São Paulo, nos
meses de março e abril deste ano.
Silva foi denunciado por uma
testemunha dos crimes, depois de
ser baleado pelo primo José Tarcísio Manoel Braz, 22, no dia 7 de
setembro. Braz está foragido.
Enquanto se recuperava em um
hospital dos seis tiros que levou,
Silva foi reconhecido por testemunhas dos crimes de que está sendo
acusado. Ele diz que só fala ao juiz.
Para o delegado Eduardo Gomes
da Silva, titular da equipe D do
DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Silva pode ter cometido mais crimes.
Silva é acusado do assassinato de
Aparecido Siqueira Filho, 53,
ocorrido em 14 de março.
Siqueira e o filho César Henrique, 9, caminhavam pela rua Helvétia, em Santa Cecília (centro),
quando Silva passou correndo pela rua e esbarrou no menino.
Siqueira reclamou do esbarrão.
Segundo a polícia, Silva teria sacado um revólver calibre 38 e efetuado cinco disparos contra a vítima.
Por testemunhas, a polícia reconstituiu os passos de Silva. Antes
de ter matado Siqueira, o acusado
esteve em um bar da avenida Rio
Branco, onde teve uma discussão.
Na saída, deparou com o freguês
Valdemir Ferreira de Souza, que
havia assistido toda a cena. Silva
ameaçou Souza de morte e mandou ele correr.
Depois, deu um tiro no pé de
Souza e fugiu correndo pela rua
Helvétia, onde matou Siqueira.
Silva teria cometido ainda uma
tentativa de homicídio num posto
de gasolina na avenida Rio Branco,
em 16 de abril deste ano, contra
Carlos Eduardo Ventura Neves.
O latrocínio de que Silva é acusado teria ocorrido em 10 de abril, na
Barra Funda. Silva e Erivaldo Corino da Silva, 21, teriam tentado assaltar o bar de Mituro Ota, 54.
Ota reagiu e houve troca de tiros.
Ota e Erivaldo acabaram mortos e
Silva fugiu.
(MARCELO OLIVEIRA)
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