São Paulo, quinta, 25 de setembro de 1997.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TEM DE SABER geografia
Nova ordem não trouxe novidade

VERA LÚCIA DA COSTA ANTUNES
especial para a Folha

De 1945 (no pós 2ª Guerra Mundial) a 1989, o mundo caracterizou-se pela bipolaridade, ou seja, os países se dividiam em dois blocos: o capitalista, liderado pelos EUA e o socialista, com a liderança da URSS.
A partir de 1990, acabou a Guerra Fria, o muro de Berlim caiu, a URSS se desintegrou.
A isso, uniu-se o fracasso das reformas soviéticas, a abertura econômica dos países socialistas e a sua pulverização, resultando numa nova ordem mundial.
A multipolaridade, caracterizada pelo agrupamento dos países em blocos econômicos, derrubou fronteiras, mas não modificou as desigualdades entre os ricos e os pobres. A nova ordem é uma evolução, mas mostra que não há nada de novo.
Nessa multipolaridade mundial, alguns blocos econômicos já existentes se fortalecem, como a União Européia, outros nasceram, como o Nafta (EUA, Canadá, México), o Mercosul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina), a Apec (Bloco do Pacífico) e outros ainda se organizam, como a Alca.
Nessa nova ordem, que caracteriza os anos 90, é fundamental analisarmos a globalização da economia, o papel das multinacionais, o Estado Nação e o papel que vem ganhando o neoliberalismo e a social-democracia.
É importante, também, analisarmos a nova dinâmica da economia mundial com os novos países industrializados, entre os quais se incluem o Brasil e os Tigres Asiáticos, cujo rápido processo de industrialização alterou a fisionomia das áreas periféricas da economia mundial e modificou o comércio internacional.


Vera Lúcia da Costa Antunes é coordenadora de geografia do Curso Objetivo.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.