São Paulo, sexta, 25 de setembro de 1998

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Direção nega clandestinidade

da Reportagem Local

A direção do Complexo Hospitalar Juqueri divulgou ontem nota informando que a existência de um cemitério no seu interior "é de domínio público" e que nada tem de clandestino. Também informa que as portas do hospital e os prontuários dos pacientes sempre estiveram abertos.
A nota ainda lembra que é "imperioso" dar uma dimensão correta aos fatos e afirma que a "atual gestão vem desenvolvendo um processo de transformação institucional com o resgate da cidadania de internos e funcionários".
O Juqueri já chegou a ter 16 mil pacientes em meados da década de 60. Abrigava doentes mentais, marginais, mendigos e deficientes. Até o início do século, recebia os chamados "alienados".
Hoje estão ali cerca de 1.700 pacientes, aos quais se somam outros 300 doentes agudos. Desse total, apenas 30% têm distúrbios mentais. "Os outros são vítimas de problemas sociais", afirma a diretora Maria Tereza Gianerini.
Segundo ela, os documentos dos "cem anos de história estão guardados com cuidado". "Também temos interesse nesse passado."



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