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Direção nega clandestinidade
da Reportagem Local
A direção do Complexo Hospitalar Juqueri divulgou ontem nota
informando que a existência de
um cemitério no seu interior "é
de domínio público" e que nada
tem de clandestino. Também informa que as portas do hospital e
os prontuários dos pacientes sempre estiveram abertos.
A nota ainda lembra que é "imperioso" dar uma dimensão correta aos fatos e afirma que a "atual
gestão vem desenvolvendo um
processo de transformação institucional com o resgate da cidadania de internos e funcionários".
O Juqueri já chegou a ter 16 mil
pacientes em meados da década de
60. Abrigava doentes mentais,
marginais, mendigos e deficientes.
Até o início do século, recebia os
chamados "alienados".
Hoje estão ali cerca de 1.700 pacientes, aos quais se somam outros 300 doentes agudos. Desse total, apenas 30% têm distúrbios
mentais. "Os outros são vítimas
de problemas sociais", afirma a
diretora Maria Tereza Gianerini.
Segundo ela, os documentos dos
"cem anos de história estão guardados com cuidado". "Também
temos interesse nesse passado."
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