São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2001

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Sé volta a fiscalizar placas e letreiros

DA REPORTAGEM LOCAL

A Administração Regional da Sé volta a fazer hoje a operação de fiscalização de placas e letreiros irregulares na rua Barão de Itapetininga, centro de São Paulo. Dessa vez, os estabelecimentos que não providenciaram a retirada das peças serão autuados pelo dobro do valor inicial, de R$ 537,44.
A novidade da operação de hoje é que ela não ficará restrita à rua Barão de Itapetininga e deverá se prolongar às vias do entorno. O roteiro dos fiscais da prefeitura é mantido em segredo.
Na primeira operação, realizada há 15 dias, foram expedidas 102 multas, totalizando a arrecadação de R$ 54.818,88.
De acordo com o Cadastro de Anúncios (Cadan), da prefeitura, há 67 imóveis com placas irregulares na rua, que tem três quadras de extensão.
Só o McDonald's da Barão de Itapetininga recebeu cinco multas na primeira operação. Na ocasião, a administradora da rede de lanchonetes enviou comunicado aos jornais, afirmando que iria se adaptar às normas e dizendo também que apóia o plano Reconstruir o Centro, da Administração Regional da Sé.
O plano propõe reformar as áreas que estão degradadas da região central da cidade com medidas que vão da organização do comércio ambulante à adequação de placas e letreiros.
O projeto é aplicado inicialmente em um quadrilátero piloto formado pelas ruas Conselheiro Crispiniano e Sete de Abril e avenidas São João e Ipiranga.
Sobre a fiscalização das placas e letreiros irregulares, o único caminho que cabe à prefeitura é a multa e o comunicado orientando o comerciante a se adequar.
Já em uma segunda ocasião o valor da autuação dobra -de R$ 537,44 para R$ 1.074,88- e se mantém nesse patamar a cada nova fiscalização.


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