DA REPORTAGEM LOCAL

Uma cerimônia no Memorial da América Latina, em São Paulo, encerra hoje a 23ª edição do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Do total de 196 inscritos em dez categorias, 18 trabalhos serão premiados.
O prêmio, criado em 1979 em homenagem ao jornalista morto um ano antes nas dependências do DOI-Codi, destaca reportagens sobre a promoção dos direitos humanos e sociais.
Na edição deste ano, o repórter-fotográfico da Folha Moacyr Lopes Júnior receberá o prêmio na categoria fotografia. A foto escolhida mostra o cabeleireiro Marcos Puga feito refém em uma tentativa de fuga no 16º DP (São Paulo), em agosto passado.
Na mesma categoria, receberá menção honrosa o repórter-fotográfico do "Agora" José de Almeida Rocha pela foto "Escudo Humano", de janeiro deste ano.
Ele registrou policiais militares usando um garoto como escudo em um confronto com torcedores no estádio do Pacaembu.
O jornalista da Folha Mário Magalhães vai receber menção honrosa na categoria jornal pela reportagem "A história de Alexandre", publicada em março.
A cerimônia de premiação começará às 20h30. O prêmio é promovido por várias entidades, entre elas o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, e pela família Herzog.


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