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Sasquati nega
ter participado
de atentados
DA FOLHA CAMPINAS
Manoel Alves da Silva, o Sasquati, negou que tenha participado dos atentados e sequestros e que tenha ameaçado juízes na região de Campinas. Sasquati negou também que tenha
sido resgatado.
"Eu aproveitei e fugi. Isso [as
suspeitas] é tudo mentira. Eu
só tenho que pagar pelos crimes que já fui condenado."
Ele afirmou que faz parte da
facção criminosa. "Eu sou do
PCC. Quando eu estava na rua,
eu procurava ajudar. Eu arrumava grana para as famílias [de
membros da facção que estão
presos], mas eu não faço mais
nada. Faz tempo que eu não tenho contato com o PCC. Não
que eles me deixaram. Minha
situação está muito complicada. Eu não poderia fazer nada
para eles, e eles não poderiam
fazer nada por mim", disse.
Mesmo com algemas nas
mãos e nos pés, Sasquati conversou de forma descontraída
com jornalistas em uma sala da
polícia três horas depois da prisão e revelou como fez para se
esconder nos últimos meses.
"Eu achava impossível [ser
preso novamente]. Apenas três
pessoas sabiam onde eu estava.
Alguém me traiu", afirmou.
O acusado afirma ter passado
por mais de quatro cidades do
Estado, desde 2002. "A polícia
quase me pegou no período
que eu fiquei em Araras."
Sasquati afirmou que vivia
com a ajuda financeira de amigos. Em Itapetininga, ele pagou
antecipado seis meses de aluguel da casa onde se escondia, o
equivalente a R$ 2.100.
"Eu tentei conseguir emprego, mas não deu certo. Eu tenho alguns amigos que me emprestam dinheiro, por isso que
o aluguel estava pago", afirmou, sem explicar a origem do
carro que estava com ele.
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