São Paulo, terça, 25 de novembro de 1997.



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Revólver era clandestino

da Reportagem Local

O revólver calibre 38 usado pelo estudante Rodolfo Eduardo Kersul não era registrado na polícia.
A numeração de série que é gravada na arma pela fábrica estava raspada. Isso é feito com o objetivo de impedir a identificação do proprietário da arma.
Mesmo assim, a polícia, que abriu inquérito sobre o caso, irá tentar identificar quem é o dono do revólver.
"Pela nova lei, se alguém fosse pego com essa arma poderia ser preso em flagrante e ser condenado a três anos de detenção", disse o delegado Luiz Cláudio Novaes de Siqueira, da Delegacia de Taboão da Serra.
Segundo ele, os pais do estudante negaram manter a arma em casa. "A mãe do Rodolfo (Clemência Silva Kersul) disse que a família nunca teve revólver em casa", afirmou o delegado.
Os familiares de Rodolfo Kersul deverão ser convocados a depor pela polícia nos próximos dias. "Eles estavam muito abalados e, por isso, resolvi dispensá-los", disse o policial.

Depoimentos
Além deles, também deverão ser ouvidos alunos e professores da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Alípio de Oliveira e Silva.
Ontem, os dois policiais militares que atenderam o caso no início relataram o que havia acontecido ao delegado. Eles disseram que encontraram os dois estudante baleados no pátio e descreveram como havia sido a briga.
Dois funcionários da escola e um professor de computação também contaram como havia sido a briga entre os alunos e disseram que os disparos haviam sido feitos por Rodolfo Kersul.
A polícia registrou o caso como sendo uma "lesão corporal (ferimento) seguida de suicídio". (MG)


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