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Revólver era clandestino
da Reportagem Local
O revólver calibre 38 usado pelo estudante Rodolfo
Eduardo Kersul não era registrado na polícia.
A numeração de série que
é gravada na arma pela fábrica estava raspada. Isso é
feito com o objetivo de impedir a identificação do
proprietário da arma.
Mesmo assim, a polícia,
que abriu inquérito sobre o
caso, irá tentar identificar
quem é o dono do revólver.
"Pela nova lei, se alguém
fosse pego com essa arma
poderia ser preso em flagrante e ser condenado a
três anos de detenção", disse o delegado Luiz Cláudio
Novaes de Siqueira, da Delegacia de Taboão da Serra.
Segundo ele, os pais do estudante negaram manter a
arma em casa. "A mãe do
Rodolfo (Clemência Silva
Kersul) disse que a família
nunca teve revólver em casa", afirmou o delegado.
Os familiares de Rodolfo
Kersul deverão ser convocados a depor pela polícia
nos próximos dias. "Eles
estavam muito abalados e,
por isso, resolvi dispensá-los", disse o policial.
Depoimentos
Além deles, também deverão ser ouvidos alunos e
professores da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Alípio
de Oliveira e Silva.
Ontem, os dois policiais
militares que atenderam o
caso no início relataram o
que havia acontecido ao delegado. Eles disseram que
encontraram os dois estudante baleados no pátio e
descreveram como havia sido a briga.
Dois funcionários da escola e um professor de
computação também contaram como havia sido a
briga entre os alunos e disseram que os disparos haviam sido feitos por Rodolfo Kersul.
A polícia registrou o caso
como sendo uma "lesão
corporal (ferimento) seguida de suicídio".
(MG)
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