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Sequestrador tem vínculos com o PCC
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia descobriu a ligação de
Andinho com José Márcio Felício,
o Geleião, em maio do ano passado, ao fechar uma central telefônica do PCC em Campinas, meses
antes de Andinho se tornar um
dos sequestradores mais procurados pela polícia de São Paulo.
O nome de Andinho consta do
depoimento prestado por Sueli
Maria Resende Leite, 42, operadora da base de comunicação da organização criminosa, como uma
das pessoas atendidas por ela.
As centrais fazem a ponte entre
integrantes do PCC presos e
membros de quadrilha em liberdade. Era por meio dessa base que
Geleião articulou um plano de sequestro de gerente e roubo de
uma empresa de transporte de valores nessa região, além de uma
tentativa de fuga do presídio de
Piraquara, no Paraná. As operações falharam por causa de grampos telefônicos do Deic.
Segundo a polícia, Andinho pagava ""mensalidade" à facção criminosa com dinheiro que arrecadava em sequestros. Ele é tido como membro do PCC e outras atividades suas na organização criminosa estão sendo investigadas.
O sequestrador soma 57 anos de
prisão a cumprir, por roubos e
homicídios, e responde ainda a 19
processos por extorsão mediante
sequestro, além do caso da morte
do prefeito de Campinas.
Desde sua prisão, Andinho tem
sido mantido isolado dos presos
comuns, primeiro no Anexo da
Casa de Custódia de Taubaté, no
Vale do Paraíba, depois em Presidente Bernardes, onde estão lideranças da facção criminosa.
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