São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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Sequestrador tem vínculos com o PCC

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia descobriu a ligação de Andinho com José Márcio Felício, o Geleião, em maio do ano passado, ao fechar uma central telefônica do PCC em Campinas, meses antes de Andinho se tornar um dos sequestradores mais procurados pela polícia de São Paulo.
O nome de Andinho consta do depoimento prestado por Sueli Maria Resende Leite, 42, operadora da base de comunicação da organização criminosa, como uma das pessoas atendidas por ela.
As centrais fazem a ponte entre integrantes do PCC presos e membros de quadrilha em liberdade. Era por meio dessa base que Geleião articulou um plano de sequestro de gerente e roubo de uma empresa de transporte de valores nessa região, além de uma tentativa de fuga do presídio de Piraquara, no Paraná. As operações falharam por causa de grampos telefônicos do Deic.
Segundo a polícia, Andinho pagava ""mensalidade" à facção criminosa com dinheiro que arrecadava em sequestros. Ele é tido como membro do PCC e outras atividades suas na organização criminosa estão sendo investigadas.
O sequestrador soma 57 anos de prisão a cumprir, por roubos e homicídios, e responde ainda a 19 processos por extorsão mediante sequestro, além do caso da morte do prefeito de Campinas.
Desde sua prisão, Andinho tem sido mantido isolado dos presos comuns, primeiro no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté, no Vale do Paraíba, depois em Presidente Bernardes, onde estão lideranças da facção criminosa.


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