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Em 6 anos, nš de mortos triplicou
DA SUCURSAL DO RIO
Em seis anos, o número de pessoas mortas pela polícia do Rio
triplicou. Desde 1998, a Polícia Civil classifica como "auto de resistência" as mortes em confronto.
Para a Secretaria de Segurança
Pública, o crescimento é porque a
polícia está combatendo a criminalidade, o que aumenta os confrontos. Em 2003, foram mortos
1.195 supostos criminosos, 32,7%
a mais do que os 900 mortos de
2002, até então um recorde.
Em novembro do ano passado,
em seu programa semanal de rádio, o secretário Anthony Garotinho comemorou: "Não quero que
morra ninguém. O desejo do meu
coração é que haja paz, mas, enquanto houver gente pelo caminho do mal, a polícia deve agir para dar paz às outras pessoas."
Para lavrar um auto de resistência, basta que um policial registre
a ocorrência e que outros dois se
apresentem como testemunha.
Não há uma investigação.
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