da Reportagem Local

O guarda civil Ulisses Vakirtzis, 27, está há um ano e meio na GCM e já trabalhou em seis escolas da zona leste, desde então. Em todas elas, segundo ele, havia traficantes atuando dentro ou fora da escola.
``Quando o traficante não pode entrar, ele arruma um aluno `avião' (que carrega a droga). É difícil coibir esse tipo de crime.''
Vakirtzis esteve ontem na Superintendência Municipal de Educação fazendo uma reciclagem sobre a atuação da GCM nas escolas. Até 24 de abril, toda a corporação vai passar pelas aulas, dadas a turmas de até 140 pessoas.
Maria Regina Moura Ribeiro, chefe do setor de psicologia da GCM, diz que a atuação dos guardas está muito limitada por causa da falta de equipamentos de comunicação e de transporte.
``É comum um guarda de escola pedir remoção porque teve que prender e reconhecer um traficante. Como ele fica sozinho na escola, pede para mudar para não virar alvo.''
Durante a reciclagem, os guardas recebem noções gerais do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e orientação sobre relações com a comunidade.

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