São Paulo, sexta-feira, 26 de março de 2004

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Hospital lança campanha por doação

Juca Varella/Folha Imagem
Maria Mercedes Sakagawa, que gerencia o banco de leite da maternidade particular Santa Joana e recebe doações das pacientes


DA REPORTAGEM LOCAL

O banco de leite humano da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) promove, a partir do dia 1º, campanha para incentivar a doação de leite materno. O banco atende 25 bebês da UTI neonatal do Hospital São Paulo, ligado à Unifesp. O Estado tem 49 bancos de leite, 17 na capital paulista.
Toda mulher com boa saúde e que estiver amamentando é doadora em potencial. Além de orientá-las sobre a maneira correta de retirar e armazenar o leite, o banco fornece frascos, gorros, máscaras e luvas descartáveis para evitar a contaminação durante a coleta.
Segundo Ana Cristina Vilhena Abrão, coordenadora do banco, 10% do leite doado é descartado por problemas na coleta. Geralmente, o leite chega com nível de acidez muito alto, o que indica a contaminação. Se a coleta for feita corretamente e não houver problema na pasteurização, "100% do leite doado é aproveitado."
Nos bancos de leite de hospitais privados, as doações são feitas pelas próprias pacientes, geralmente mães de bebês prematuros ou com deficiência imunológica que estão internados na UTI neonatal.
Segundo a nutricionista Maria Mercedes Sakagawa, do banco da maternidade Santa Joana, o leite precisa se adequar às necessidades do bebê. Para quem nasce com 32 semanas (o ideal é 39 ou 40), o melhor é o colostro, o primeiro leite da parturiente, rico em proteínas e imunoglobulinas, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Já o bebê que só precisa ganhar peso recebe o leite maduro, rico em lactose e gorduras.

Informações: 0/xx/11/5576-4514


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