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PASSEI POR ISSO
Controlo o colesterol na alimentação
Minha mãe faleceu de
infarto, meu pai teve um
AVC e ficou dez anos em
uma cama. Eu fui crescendo sem saber nada de
colesterol. Casei com 16
anos e, um dia, meu marido ficou doente. Quando fez os exames, estava com o colesterol lá
em cima. Aí começou minha luta com o regime. Eu fazia com
ele, mas não fazia certo porque,
para mim, eu não tinha nada.
Quando eu acordei, aos 28, 30
anos, já estava com mais de 600
de colesterol, quando o normal é
até 200. Hoje tenho 152. Controlo na alimentação. Como de tudo, mas pouco. Não exagero
nem em gordura, nem no açúcar, nem no sal. Antes eu comia
churrasco gorduroso, frango
com pele. Aí comecei a me tratar
com uma nutricionista. Hoje como carne sem gordura, muita
verdura, muito legume, evito fritura, ovo. Doces, comia um atrás
do outro. Hoje eu me controlo, se
tenho muita vontade de comer
um docinho, eu como, mas é
uma exceção.
Me conscientizei que tenho
que fazer isso. Na minha casa
quem faz as compras é o meu
marido, mas eu já recomendo:
"olha bem, traz tudo light, não
quero nada com gordura". Ele
segue direitinho. Tive que
aprender e controlo a vida inteira. Tenho pavor de colesterol,
porque tenho histórico familiar.
Com 28 anos, o médico chamou meu marido e disse que se
eu continuasse daquele jeito,
não viveria até os 42. Estou com
78. Meu marido morreu, o médico morreu, e eu estou aqui.
Graças a uma boa alimentação.
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