São Paulo, domingo, 26 de março de 2006

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PASSEI POR ISSO

Controlo o colesterol na alimentação

Minha mãe faleceu de infarto, meu pai teve um AVC e ficou dez anos em uma cama. Eu fui crescendo sem saber nada de colesterol. Casei com 16 anos e, um dia, meu marido ficou doente. Quando fez os exames, estava com o colesterol lá em cima. Aí começou minha luta com o regime. Eu fazia com ele, mas não fazia certo porque, para mim, eu não tinha nada.
Quando eu acordei, aos 28, 30 anos, já estava com mais de 600 de colesterol, quando o normal é até 200. Hoje tenho 152. Controlo na alimentação. Como de tudo, mas pouco. Não exagero nem em gordura, nem no açúcar, nem no sal. Antes eu comia churrasco gorduroso, frango com pele. Aí comecei a me tratar com uma nutricionista. Hoje como carne sem gordura, muita verdura, muito legume, evito fritura, ovo. Doces, comia um atrás do outro. Hoje eu me controlo, se tenho muita vontade de comer um docinho, eu como, mas é uma exceção.
Me conscientizei que tenho que fazer isso. Na minha casa quem faz as compras é o meu marido, mas eu já recomendo: "olha bem, traz tudo light, não quero nada com gordura". Ele segue direitinho. Tive que aprender e controlo a vida inteira. Tenho pavor de colesterol, porque tenho histórico familiar.
Com 28 anos, o médico chamou meu marido e disse que se eu continuasse daquele jeito, não viveria até os 42. Estou com 78. Meu marido morreu, o médico morreu, e eu estou aqui. Graças a uma boa alimentação.


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