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Filho chegou há 3 dias no país
DA REPORTAGEM LOCAL
O filho do empresário dono do
helicóptero que caiu ontem, Rodrigo Mecene, formado em computação, estudava no Canadá.
Desde segunda-feira, ele visitava
os pais, em Tamboré, em férias de
uma semana. No domingo, segundo amigos, voltaria para o
curso de especialização.
Até mesmo os amigos da família, que foram até o local do acidente, estranharam a divulgação
do nome dele entre as vítimas, de
tão recente a sua chegada ao país.
Ele e o pai, segundo conhecidos,
gostavam de aviões e helicópteros. Túlio pilotava havia oito
anos, a maior parte desse período
com a mesma aeronave -a do
acidente na fábrica.
Túlio foi dono da Proteplast,
empresa de plástico bolha -material usado em embalagens de
proteção, em Guarulhos, na
Grande São Paulo. Desde a venda
do negócio, há seis meses, atuava
como representante comercial,
além de ter negócios no ramo
imobiliário em Barueri.
O empresário era dono de um
dos 12 helicópteros particulares
que ficam estacionados no Hangar Alphaville, próximo do centro
comercial do local, em Barueri.
De acordo com o empresário
Renê Passos, 66, amigo dele, o
aparelho havia voltado recentemente da revisão.
O comandante Hamilton Alves
da Rocha, piloto do hangar de onde Túlio decolou e amigo dele, diz
que o empresário seguiu os procedimentos iniciais de segurança
antes de sair do solo.
O que aconteceu depois é um
mistério, porque, de acordo com
ele, não houve comunicação pelo
rádio. ""O piloto, em uma pane,
tem no máximo três segundos para decidir o que fazer. Não daria
para usar o rádio", disse ele.
Os outros dois passageiros do
helicóptero, mortos no acidente,
Francisco César Messina Calderón e Luís Shigueo Agata, visitavam um clientes.
Ontem, o DAC não informou
como estava a situação de revisão
do helicóptero e a licença de piloto do empresário. Esses dados, segundo o órgão, são sigilosos dentro da investigação do acidente.
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