DA REPORTAGEM LOCAL

O chefe dos "rangers" do Simba Safari, Manoel Teixeira da Silva, 56, não aceitará a proposta do zoológico para continuar no parque. "Nem fui lá para ver o que eles estão oferecendo", diz. Os "rangers" cuidam dos animais e servem de monitores.
Silva trabalha no Simba desde a sua fundação. Antes disso, trabalhou três anos no zoológico. "Minha vida inteira passei cuidando de bicho, a maior parte aqui. Vou dizer: não fiquei feliz com a notícia. Agora, acho que vou descansar", diz o "ranger".
Segundo ele, o trato com as espécies ferozes é complicado. "Fazemos tudo do jipe, inclusive alimentá-los. São animais selvagens, que atendem a poucos comandos. Não são domesticados, são condicionados", conta.
No entanto o plano de aposentadoria será desfeito caso Francisco Luiz Galvão consiga montar um novo parque. "Trabalho com Chico onde ele estiver. Temos muita segurança com ele."
Galvão explica a fidelidade dos funcionários pelo modo como gerencia o parque. "Administramos conflitos também. Um funcionário que esteja com problemas emocionais não pode cuidar de um animal selvagem. E não é qualquer um que acorda de madrugada para resolver problemas de funcionários", diz o empresário.


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