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Efeitos do fumo são piores em mulheres
especial para a Folha
Os efeitos do cigarro são ainda
mais devastadores entre as mulheres. Se o risco de infarto é três vezes maior entre os homens fumantes do que entre os não fumantes,
essa diferença chega a seis vezes
entre as mulheres.
O cigarro bloqueia parte do efeito protetor que o hormônio feminino estrógeno têm sobre as artérias coronárias das mulheres que
estão em idade fértil e, com isso,
aumenta os riscos de formação de
placas e de problemas cardíacos.
Se a mulher já têm níveis elevados de colesterol, a situação é ainda mais crítica.
A nicotina do cigarro têm um
efeito potencializador sobre os níveis elevados de colesterol no organismo.
Anticoncepcional
Mulheres que fumam e que
usam anticoncepcional oral também estão mais expostas a problemas de embolismo pulmonar.
O cardiologista Abrão Cury, explica que, como o cigarro também
altera a irrigação dos ovários, a
mulher fumante pode entrar na
menopausa antes do que a mulher
que não fuma. A osteoporose também é mais intensa.
Além disso, durante a gravidez,
como o cigarro altera a irrigação
da placenta, ela pode não dar conta de nutrir adequadamente o bebê, o que leva a maior risco de parto prematuro e de a criança nascer
com peso abaixo do normal.
Filhos de mães fumantes têm
mais problemas respiratórios e
enfrentam maior chance de também se tornarem fumantes.
Segundo o cardiologista, a pele
da mulher que fuma sofre mais
com o cigarro.
Cury afirma que há uma perda
mais evidente da vitalidade e elasticidade. Como a circulação nos
vasos da pele fica alterada, os processos de cicatrização são mais
complicados.
(JB)
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