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Para especialista, projeto "peca pela timidez"
DA REPORTAGEM LOCAL
A sugestão de um traçado do
TEU se dá sete meses depois da
assinatura de um acordo entre as
gestões Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) para que
fosse estudada essa alternativa de
VLP (Veículo Leve sobre Pneus).
Na comunidade técnica há
quem tema que esse tipo de transporte possa custar mais caro que
corredores de ônibus convencionais sem trazer benefícios superiores e sem ter uma capacidade
comparável à de um metrô.
Paulo Sérgio Custódio, brasileiro que foi coordenador do Transmilênio de Bogotá, é crítico, mas
na direção oposta: acha que os
criadores do TEU "pecam pela timidez". "Existe uma cultura errada de que ônibus é transporte de
média capacidade", diz ele, para
quem a primeira linha do TEU
deveria ir ao centro de São Paulo,
e não à estação Tucuruvi do Metrô, como se fosse um sistema secundário, alimentador da rede de
trilhos. "O Metrô já está lotado."
Segundo Washington Martins,
da equipe do TEU, a reserva de
12% da Cide (contribuição inserida no preço do combustível) durante seis anos financiaria a construção de 500 km no país.
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