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São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2003

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VIOLÊNCIA

Taxistas de município gaúcho adotam detector de metais para evitar assaltos
Os motoristas de táxi que circulam pela praça 20 de Setembro, no município gaúcho de Novo Hamburgo (38 km de Porto Alegre), no vale do rio dos Sinos, passaram a utilizar, desde a última segunda-feira, um detector de metais portátil.
A praça é a zona onde se concentram os bancos da cidade -um dos locais mais visados pelos assaltantes. "Nem todos os passageiros aceitam se submeter ao exame. Eu, particularmente, não faço a corrida de quem não quer", afirma o motorista Jorge Schmidt, que costuma circular pela região e aprova o aparelho.
"O detector não chega a resolver o problema, porque os assaltos ocorrem, normalmente, fora da zona urbana", critica Carlos Alberto da Silva, presidente da Associação dos Motoristas Autônomos do Vale do Sinos. Relatório da entidade mostra que 25 dos 168 táxis de Novo Hamburgo foram assaltados neste ano.
O equipamento, fabricado por uma empresa de Taquara (RS) e adquirido pelo taxista Alfredo Borges, custa R$ 270 e emite sinal sonoro quando colocado a até 15 centímetros do corpo.
Taxistas do ponto dizem que não usarão o aparelho quando o cliente for conhecido. Os outros serão revistados sem diferenciações, para evitar que o passageiro se sinta intimidado por ser visto como suspeito. (DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE)


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