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Número de assaltos a bilheterias cai 50%
da Redação
De um total de 295 roubos a bilheterias do Metrô no ano passado, o número de registros caiu para 99 crimes desse tipo até ontem,
o que representa, proporcionalmente, uma queda de quase 50%.
Segundo o delegado-titular da
Delpom (Delegacia de Polícia do
Metrô) , Valdir de Oliveira Rosa,
43, um dos motivos que podem ter
levado a essa queda é a solução de
grande parte dos crimes.
"Já esclarecemos cerca de 80%
dos roubos do ano passado e quase 70% dos crimes deste ano",
disse. Com isso, a polícia efetuou
19 prisões no ano passado e mais
de 15 detenções só neste ano, segundo Rosa.
Os dois grandes roubos feitos
por quadrilhas neste ano -à estação Marechal Deodoro, em março, e à estação Jabaquara, na semana passada-, são creditados
pela polícia a um mesmo bando.
"O modo como os ladrões agiram nos dois casos é igual, o que
nos leva a investigar uma mesma
quadrilha", disse o delegado.
Mais visadas
As estações com maior incidência de roubo são Vila Matilde, Penha e Guilhermina-Esperança.
"Mas mesmo esses locais têm
registrado menos ocorrências
porque temos solucionado mais
crimes", declarou.
Rosa ressalta que não é fácil assaltar uma estação de metrô. "Há
os seguranças da companhia, policiais militares do lado de fora, circuitos de TV na maioria das estações e até investigadores da Delpom de "campana'."
Além disso, um roubo a mão armada tem pena prevista no Código Penal de 5 anos e 4 meses.
Sem violência
Um caso como o de ontem, que
acabou com uma vítima, não é comum nas estatísticas de roubos às
bilheterias.
"Na maioria das vezes, o ladrão
anuncia o assalto ao bilheteiro, e
os outros passageiros que estão na
fila nem percebem", disse o delegado do Metrô.
Além disso, os funcionários da
companhia são orientados pelo
sindicato da categoria e pelo próprio Metrô a não reagirem a assaltos a mão armada.
"Normalmente, o valor que fica
nas bilheterias é baixo, inclusive
em passagens", disse.
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