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Projeto sobre venda de arma pode ser apressado
DA SUCURSAL DO RIO
O líder do governo no Senado,
senador José Roberto Arruda
(PSDB-DF), disse ontem que vai
requerer urgência na votação do
projeto de lei que restringe a venda e proíbe o porte de armas.
O projeto, de autoria do senador, foi aprovado pela Comissão
de Justiça do Senado e agora poderá ir ao plenário após o recesso
parlamentar, em agosto.
"Para isso, vamos contar com a
mobilização da sociedade. Vamos
também levar para o Congresso
os painéis que foram expostos pelo Viva Rio, que mostram os casos
de violência na cidade", afirmou
Arruda.
Na sua opinião, a pressão da sociedade será necessária para vencer a ação da indústria de armas.
"Desde que o projeto começou a
ser discutido, há um lobby fortíssimo para que não seja aprovado." O projeto que limita o comércio de armas prevê exceções
para colecionadores, esportistas e
empresas de segurança.
Outro projeto que o senador
Arruda pretende que seja votado
ainda neste ano é o que retira a
normatização das polícias estaduais da Constituição.
"Com isso cada Estado vai poder adotar a melhor fórmula, inclusive com a fusão das Polícias
Civil e Militar", disse.
Arruda falou ontem no Rio em
seminário promovido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pelo
Viva Rio, entidade não-governamental que apóia iniciativas contra a violência.
O tema do seminário foi a banalização do uso de armas pela população na América Latina.
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