São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 2000


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Projeto sobre venda de arma pode ser apressado

DA SUCURSAL DO RIO

O líder do governo no Senado, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), disse ontem que vai requerer urgência na votação do projeto de lei que restringe a venda e proíbe o porte de armas.
O projeto, de autoria do senador, foi aprovado pela Comissão de Justiça do Senado e agora poderá ir ao plenário após o recesso parlamentar, em agosto.
"Para isso, vamos contar com a mobilização da sociedade. Vamos também levar para o Congresso os painéis que foram expostos pelo Viva Rio, que mostram os casos de violência na cidade", afirmou Arruda.
Na sua opinião, a pressão da sociedade será necessária para vencer a ação da indústria de armas. "Desde que o projeto começou a ser discutido, há um lobby fortíssimo para que não seja aprovado." O projeto que limita o comércio de armas prevê exceções para colecionadores, esportistas e empresas de segurança.
Outro projeto que o senador Arruda pretende que seja votado ainda neste ano é o que retira a normatização das polícias estaduais da Constituição.
"Com isso cada Estado vai poder adotar a melhor fórmula, inclusive com a fusão das Polícias Civil e Militar", disse.
Arruda falou ontem no Rio em seminário promovido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pelo Viva Rio, entidade não-governamental que apóia iniciativas contra a violência.
O tema do seminário foi a banalização do uso de armas pela população na América Latina.


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