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Polícia ainda não ouviu família sobre assassinato de engenheiro
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
A polícia ainda não tem pistas
do assassino do engenheiro Nelson Benhn Aguiar, 51, que morreu anteontem em consequência
dos dois tiros que levou na madrugada de sábado na frente de
sua casa, em Campos do Jordão.
O delegado Paulo Navarro afirmou que as investigações não haviam avançado.
O primeiro passo deve ser o depoimento de familiares do engenheiro, que estavam na casa na
hora do crime. Para o delegado,
Aguiar pode ter sido vítima de assaltantes ou de vingança.
Na versão da família, Aguiar foi
atingido ao surpreender pelo menos um homem na porta de sua
casa, quando saía para verificar a
causa de uma queda de energia.
O engenheiro estava com seu filho caçula, Caio Meirelles Aguiar,
13, que conseguiu voltar para a casa. Os tiros acertaram Aguiar na
cabeça e no pescoço.
Segundo o chefe dos investigadores da cidade, Eduardo Fondello, o crime pode ter sido cometido pela dupla de assaltantes mascarados que estão agindo no pico
do Itapevi e na região da Ducha de
Prata. "Mas tudo não passa de suposição", disse Fondello.
O chefe dos investigadores lembrou, porém, que a dupla não costuma ferir suas vítimas. "Eles evitam o confronto. Por isso, acho
que a vítima reagiu ou a dupla foi
surpreendida por Aguiar", disse.
Diferentemente de Fondello, o
delegado Paulo Navarro disse que
apenas um ladrão entrou na casa
do engenheiro. Navarro negou
que haja relação entre o crime e os
assaltantes. "Essa dupla agiu até
junho e saiu de circulação antes
da temporada. Na morte do engenheiro, o assaltante não usava capuz, estava sozinho e não levou
nada da casa", disse.
"Geralmente, quem rouba uma
casa não anda armado. Por isso,
não podemos descartar vingança", afirmou Navarro.
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