São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2007

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Medidas anticrise não influem na segurança, diz presidente da Anac

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, afirmou ontem que as medidas recém-adotadas em resposta à crise não terão impacto direto na segurança de Congonhas e previu que, em "um ou dois dias", a venda de passagens será normalizada (leia mais na pág. C6).
"Os aspectos de segurança são mantidos intactos, as aeronaves que voarão para Congonhas serão as mesmas, a não ser que o fabricante diga que não estão mais aptas para aquele equipamento [aeroporto]", disse, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara.
Segundo ele, a solução para São Paulo é um novo aeroporto. Até lá, "é evidente que vão ocorrer problemas". Diz ainda que não é possível transferir passageiros para outros aeroportos porque Guarulhos está com a sua capacidade quase esgotada. "No Rio de Janeiro, foi fácil tirar [vôos] do Santos Dumont para o Galeão; em Minas, o aeroporto de Confins estava absolutamente ocioso. Em São Paulo não há ociosidade."
Zuanazzi também minimizou o impacto da proibição de vôos charters em Congonhas, que, segundo ele, representam apenas 3% dos vôos que saem do aeroporto.


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