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Medidas anticrise não influem na segurança, diz presidente da Anac
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil),
Milton Zuanazzi, afirmou ontem que as medidas recém-adotadas em resposta à crise
não terão impacto direto na segurança de Congonhas e previu
que, em "um ou dois dias", a
venda de passagens será normalizada (leia mais na pág. C6).
"Os aspectos de segurança
são mantidos intactos, as aeronaves que voarão para Congonhas serão as mesmas, a não ser
que o fabricante diga que não
estão mais aptas para aquele
equipamento [aeroporto]", disse, em depoimento à CPI do
Apagão Aéreo da Câmara.
Segundo ele, a solução para
São Paulo é um novo aeroporto.
Até lá, "é evidente que vão
ocorrer problemas". Diz ainda
que não é possível transferir
passageiros para outros aeroportos porque Guarulhos está
com a sua capacidade quase esgotada. "No Rio de Janeiro, foi
fácil tirar [vôos] do Santos Dumont para o Galeão; em Minas,
o aeroporto de Confins estava
absolutamente ocioso. Em São
Paulo não há ociosidade."
Zuanazzi também minimizou o impacto da proibição de
vôos charters em Congonhas,
que, segundo ele, representam
apenas 3% dos vôos que saem
do aeroporto.
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