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foco
Secretaria quer recuperar vocação ambiental do parque Villa-Lobos
ANA SOUSA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em 1987, a área de 732 mil
metros quadrados, que hoje
abriga o Parque Villa-Lobos
(zona oeste), era um lixão a
céu aberto.
Foram necessários 7 anos
de reformas para que a sujeira desse lugar à principal área
verde às margens do rio
Pinheiros.
Inspirada na trajetória de
recuperação do parque urbano, a secretaria do Meio Ambiente pretende implementar, até o ano que vem, uma
série de melhorias para reafirmar a vocação ambiental
do Villa-Lobos. "Nosso objetivo é avançar no projeto de
melhorias. A cada fim de semana cerca de 40 mil pessoas
visitam o parque em busca de
lazer. Queremos associar diversão a meio ambiente", diz
o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano.
O projeto da secretaria prevê investimentos de R$ 7 milhões em infraestrutura, além
de R$ 1 milhão em paisagismo. As primeiras mudanças
estão relacionadas à expansão da Villa Ambiental, lançada em março deste ano.
Parte do projeto Criança
Ecológica, o espaço oferecia
atividades de educação ambiental para crianças entre 8
anos e 10 anos.
Desde a última semana, no
entanto, começou a atender
visitantes de todas as idades
em sete horários no período
da tarde. "O Villa Ambiental
já é uma referência no nosso
projeto. A partir dele, avaliamos a criação de um Centro
de Referência em Educação
Ambiental no parque", diz
Graziano.
Espécie de biblioteca ambiental e anfiteatro, o espaço
de 3.150 metros quadrados só
deverá ser lançado em abril.
Antes disso, em outubro
deste ano, o parque vai ganhar locais específicos para a
coleta de recicláveis e óleos
de cozinha.
Para as crianças
"Para quem tem filhos será
ótimo poder levar as crianças
a um parque que oferece não
só brinquedos, mas também
um espaço que permitirá que
eles aprendam sobre o meio
ambiente", diz a vendedora
Antonia Lehr, de 47 anos, frequentadora do parque.
Em setembro, a secretaria
vai lançar o Ouvillas, um espaço onde os visitantes poderão relaxar ao som de obras
do maestro Villa-Lobos.
No mesmo período, deve
ser inaugurada uma passarela
de cinco metros de altura. Um
orquidário batizado com o
nome da antropóloga Ruth
Cardoso e duas novas sedes,
uma para a Polícia Militar e
outra para a administração
do parque, também passam a
funcionar ainda este ano.
A área de 126 mil metros
quadrados, que fica ao lado do
parque e serve como canteiro
de obras para a nova linha do
metrô, também deve ser incorporada ao parque.
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