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Envolvidos já apareceram em casos anteriores
DA SUCURSAL DO RIO
Empresas e pessoas presas
ontem na operação "Roupa
Suja" já apareceram em escândalos e operações suspeitas. A Brasvit, de Altineu Pires Coutinho e Vittorio Tedeschi, foi acusada em 1992
de vender o inseticida Malathion para o governo federal
com preços superfaturados.
Coutinho chegou a ser preso
no mesmo ano por suspeita
de fraude nas licitações.
Ele também é proprietário
da empresa Halen Elliot, que
esteve sob suspeita em 1998,
quando a Fundação Nacional de Saúde tentou comprar
outro inseticida, o Temephós, para fugir dos altos
preços cobrados pelas empresas brasileiras.
No mesmo ano, a PF investigou a atuação das empresas dos dois em licitações
para hospitais do Rio. Na
época, a PF suspeitou dos altos preços cobrados por empresas do setor de lavanderias para hospitais públicos.
Uma das investigadas na
época, a Estrela do Matoso,
era de propriedade de Marcel Kudsi Macedo, mesmo
sobrenome de José Otávio
Kudsi de Macedo, que, segundo a PF, é sócio de Coutinho e de outros presos ontem na Brasil Sul, que dominava as licitações do Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, hospital do Ministério da Saúde no Rio.
Kudsi foi o único dos suspeitos a não ter sido preso.
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