São Paulo, sexta-feira, 26 de agosto de 2005

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Envolvidos já apareceram em casos anteriores

DA SUCURSAL DO RIO

Empresas e pessoas presas ontem na operação "Roupa Suja" já apareceram em escândalos e operações suspeitas. A Brasvit, de Altineu Pires Coutinho e Vittorio Tedeschi, foi acusada em 1992 de vender o inseticida Malathion para o governo federal com preços superfaturados. Coutinho chegou a ser preso no mesmo ano por suspeita de fraude nas licitações.
Ele também é proprietário da empresa Halen Elliot, que esteve sob suspeita em 1998, quando a Fundação Nacional de Saúde tentou comprar outro inseticida, o Temephós, para fugir dos altos preços cobrados pelas empresas brasileiras.
No mesmo ano, a PF investigou a atuação das empresas dos dois em licitações para hospitais do Rio. Na época, a PF suspeitou dos altos preços cobrados por empresas do setor de lavanderias para hospitais públicos.
Uma das investigadas na época, a Estrela do Matoso, era de propriedade de Marcel Kudsi Macedo, mesmo sobrenome de José Otávio Kudsi de Macedo, que, segundo a PF, é sócio de Coutinho e de outros presos ontem na Brasil Sul, que dominava as licitações do Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, hospital do Ministério da Saúde no Rio. Kudsi foi o único dos suspeitos a não ter sido preso.


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