São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 2002

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Menina é baleada ao presenciar sequestro

DO "AGORA"

Uma menina de sete anos levou um tiro no rosto ao presenciar um sequestro relâmpago, anteontem à noite, no bairro do Mandaqui, zona norte da capital paulista.
Dois homens abordaram Carlos Radlinski, 66, quando ele estacionava seu carro em casa e o fizeram pular para o banco traseiro. Quando fugiam, cruzaram com o carro da secretária S. M. P., 36, que estava acompanhada de um casal de filhos.
A secretária disse a familiares que os bandidos jogaram o carro contra o seu e abriram a porta. Assustada, ela acelerou o veículo. A filha G. se virou para trás e foi ferida na face.
Segundo o pai da menina, a criança pôde ver quando um dos homens apontou a arma para ela e, depois do tiro, tranquilizou a mãe. Mesmo ferida, ela teria dito: "Mamãe, fique calma. Acho que tomei um tiro."
S. seguiu para o PS do Mandaqui. Lá, a menina foi socorrida e transferida para a Santa Casa, no centro da capital paulista, onde foi operada. Ela não corre risco de morte, mas os médicos não sabem se a menina, que teve o maxilar trincado, ficará com sequelas.
Enquanto a garota era socorrida, a ação com o refém continuava. A mulher de Radlinski, Maria, conta que o marido foi solto menos de uma hora depois na rua Manoel Gaia, no Tremembé (zona norte de São Paulo), depois de dar R$ 50.
Policiais militares disseram a ela que, depois de soltar o refém, os bandidos abandonaram o carro e o trocaram por uma moto, que teriam roubado de uma pizzaria no bairro do Jaçanã (zona norte), onde o Astra de Radlinski foi encontrado na madrugada de ontem.


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