DO CONSELHO EDITORIAL

O secretário de imprensa da Prefeitura de São Paulo, Antenor Braido, disse ontem que o prefeito Celso Pitta decidiu não enviar projeto à Câmara Municipal por desconfiar de que o plano de construção do Maharishi São Paulo Tower era financeiramente frágil.
"O prefeito queria garantias de que o dinheiro viria. Do contrário, a cidade produziria um elefante branco", afirma o assessor de imprensa.
Para construção do prédio, deveriam ser feitas desapropriações no Pari (região central da cidade) que custariam R$ 200 milhões.
Pitta, segundo Antenor, não sentiu "firmeza" nas promessas de R$ 3 bilhões, fornecedidas pelo Maharishi Global Development Fund.
Mario Garnero afirma que o fundo havia assinado um protocolo para liberação de recursos de várias empresas de porte, entre elas a Accor, que já se dispunham a participar do projeto.
A construção piramidal iria gerar, segundo os responsáveis pela obra, 40 mil empregos diretos e indiretos.


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