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CASO PEDRINHO
Em nota, ele cita ainda falta de pagamento
Advogado alega "razões éticas" e deixa a defesa da mãe de criação
FABIANO MAISONNAVE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA
O advogado Ezízio Barbosa, 44,
anunciou ontem que não defenderá mais Vilma Martins Costa,
47, mãe de criação de Osvaldo
Martins Borges Júnior (chamado
pelos pais biológicos de Pedrinho), das acusações de sequestro
qualificado e falsificação de registro de nascimento.
Em nota, Barbosa alegou, entre
outros motivos, falta de pagamento, dificuldade em encontrar
Vilma e "razões éticas". Ele não
esclareceu quais seriam as "razões
éticas". Até ontem, Vilma não havia indicado outro advogado.
Além das acusações do caso Pedrinho, Vilma deverá ser ouvida
no inquérito sobre o sequestro da
menina Aparecida Ribeiro da Silva, ocorrido em 79, em Goiânia. A
polícia suspeita que o bebê levado
de um hospital possa ser Roberta
Jamilly Martins Borges, irmã de
criação de Pedrinho.
Para o delegado Antônio Gonçalves dos Santos, encarregado do
caso, "há uma grande coincidência entre esse crime [sequestro] e
as informações sobre Roberta".
Após análise do inquérito, Santos deverá pedir o exame de DNA
de Roberta e da mãe de Aparecida. Caso Roberta se recuse, o exame depende de decisão judicial.
O juiz César Laboissiere Loyola,
da 8ª Vara Criminal de Brasília,
enviou ontem uma carta precatória para que a Justiça de Goiânia
(GO) ouça Vilma, no prazo de 30
dias, no processo a que ela responde por sequestro qualificado e
registro falso de nascimento.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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