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São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 2003

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Falta quadro técnico ao município, diz especialista

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo não vai conseguir planejar as ações da Sabesp só com controle político e ideológico, diz Aldo Rebouças, especialista em recursos hídricos do Instituto de Estudos Avançados da USP. Para ele, o gerenciamento da Sabesp pode trazer benefícios para a cidade se for feito por corpo técnico muito especializado.
"Em princípio o projeto está OK. Está faltando alguém para estabelecer limites e critérios para a Sabesp. Mas a prefeitura não tem quadro técnico para isso. É preciso força e organização para mexer numa empresa que fornece água para 25 milhões de pessoas", diz.
Juridicamente, segundo o advogado ambientalista Antonio Fernando Pinheiro Pedro, todas as partes têm razão: uma lei instituiu a região metropolitana da capital como responsabilidade estadual, mas a prefeitura pode alegar que o saneamento é serviço de interesse local e que o município é o titular.
A solução na Justiça da polêmica em área tão fundamental é grave, diz a especialista em direito das águas Maria Luiza Granziera. "Tinha de ser mais negociado, os poderes devem trabalhar juntos, sem radicalismo político." (SI)


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