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Registro com foto foi proibido na Argentina
DA SUCURSAL DO RIO
A implantação dos radares
eletrônicos na Argentina tem
sido mais problemática do que
no Brasil, afirma o BID.
Vários municípios cortados
pela "Ruta 2", que liga Buenos
Aires a Mar del Plata, instalaram radares, mas os motoristas
se revoltaram com a avalanche
de multas.
O registro fotográfico das infrações foi proibido e, para
completar, o país não tem um
registro nacional das carteiras
de habilitação.
Os municípios só conseguem
cobrar as infrações cometidas
por motoristas cadastrados na
localidade.
Em relação ao Uruguai, o estudo do BID limita-se a avaliar
um único sistema de monitoramento, na Avenida Gianattássio, que liga Montevidéu a Punta del Este.
A multa por excesso de velocidade nessa via é de US$ 170 e
todos os veículos que ultrapassam o limite permitido são retidos pela polícia.
O número de acidentes no
trecho mais crítico da estrada
(município de Canelones) diminuiu 60% com a instalação
dos equipamentos, no primeiro trimestre do ano passado,
afirma o estudo.
Segundo o BID, dos cinco
países pesquisados, o Paraguai
é o que está mais atrasado em
relação à fiscalização do trânsito, pois o país nem sequer possui uma frota de veículos legalizada.
Em outubro deste ano, entrou em vigor uma lei (aprovada em 1995) que estabelecia o
prazo de 30 meses para os proprietários registrarem seus veículos. Calcula-se que o Paraguai tenha 400 mil carros sem
registro do proprietário.
Conflito de interesses
Segundo o estudo, o conflito
de interesses tem inviabilizado
a adoção de programas de inspeção de segurança de veículos
tanto no Brasil quanto na Argentina e no Uruguai.
"Tem sido um assunto polêmico (...) devido ao complexo
jogo de interesses entre grupos
econômicos nos níveis federal e
estadual. (...) O Chile é o único
país da região que conseguiu
implantar um sistema de inspeção uniforme e de elevada
qualidade", resume o documento.
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