São Paulo, quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

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HC diz não ter prazo para normalizar cirurgias e consultas

Recomendação do hospital é que paciente ligue para a clínica responsável por consulta e reagende atendimento

Prédio dos Ambulatórios só fará atendimento de urgência hoje; trabalhos voltarão ao normal quando energia for restabelecida

DA REVISTA DA FOLHA
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL

O Prédio dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas, que sofreu um incêndio anteontem, só vai funcionar hoje, parcialmente, no atendimento de urgências. A direção do HC diz que ainda não há prazo para o atendimento ser totalmente normalizado e recomenda que os pacientes que tenham consultas marcadas para hoje telefonem para reagendá-las. Para isso, o paciente deve ligar para a clínica que fez o agendamento para tentar remarcar.
"Se não tiver urgência, nossa orientação é que os pacientes remarquem suas consultas para evitar esperas", disse o superintendente do HC, José Manoel Teixeira.
Somente consultas e cirurgias de urgência serão realizados hoje. As cirurgias emergenciais que eventualmente não puderem ser feitas hoje no Prédio dos Ambulatórios por causa da falta de energia na unidade serão realizadas no InCor (Instituto do Coração) e no Instituto de Ortopedia, ambos no complexo do HC, a poucos metros de distância.

Energia
De acordo com o HC, o atendimento só voltará ao normal quando a energia for restabelecida, o que ainda não há prazo, mas pode ocorrer até amanhã. A previsão da direção do HC é que hoje 75% da energia do prédio já tenha sido restabelecida.
Massayuki Yamamoto, diretor-executivo do Instituto Central, responsável pelo Prédio dos Ambulatórios, disse que o fogo, que começou numa caixa de energia no subsolo, não atingiu equipamentos nem afetou a estrutura do prédio.
No final da tarde de ontem, parte da energia já havia sido retomada. Como ontem foi feriado, o ambulatório já não abriria para o público.
O Prédio dos Ambulatórios recebe, em média, 8.000 pessoas diariamente, sendo 4.000 para consultas. O restante é de acompanhantes dos pacientes e pessoas que usam a farmácia. No fim do ano, o movimento cai pela metade. Por isso, o tumulto esperado hoje por causa da remarcação das consultas não deve prejudicar os trabalhos.


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