da Agência Folha, em Recife

O 3º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia prevê para este ano a ocorrência de chuvas "dentro ou acima da média histórica", em Recife.
Segundo o instituto, isso significa que deverão ser registrados pelo menos 2.500 mm de chuva na cidade, em 99. Cada milímetro de chuva equivale à queda de um litro de água sobre uma superfície de um metro quadrado.
A estiagem iniciada em 98 e provocada pelo fenômeno El Niño agravou a situação de miséria no sertão e reduziu a oferta de água até mesmo nas cidades litorâneas.
De acordo com o chefe do setor de previsão do tempo do instituto, Ednaldo Correia de Araujo, os efeitos do El Niño já terminaram e chuvas localizadas começaram a ser registradas em municípios sertanejos a oeste do Estado.
No agreste, Zona da Mata e litoral, no entanto, só deverá chover a partir de março. O fim do racionamento, entretanto, "dependerá da ocorrência de precipitações nas cabeceiras dos rios que alimentam as barragens", afirmou.
No agreste e Zona da Mata de Pernambuco, onde ficam esses rios, foram registrados este ano apenas chuvas "insignificantes e isoladas", informou o instituto.
Em Recife, disse o chefe do setor de previsão do tempo, choveu apenas 34,2 mm nos primeiros 20 dias deste mês. O volume é três vezes inferior à média histórica de janeiro, que é de 102,8 mm.
Em 98, em janeiro, choveu 66,6 mm em Recife.



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