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PM usa 14 câmeras
para vigiar foliões
DA SUCURSAL DO RIO
Os cerca de 100 mil foliões que
assistiram aos dois dias de desfile
das escolas de samba do Grupo
Especial foram vigiados por 14 câmeras espalhadas pelo Sambódromo do Rio de Janeiro.
Em uma sala atrás do setor 11,
cerca de cinco homens acompanhavam a movimentação do público dentro e fora da avenida
Marquês de Sapucaí, localizada
no centro do Rio. O trabalho era
comandado pela Polícia Militar.
As câmeras registravam imagens de toda a avenida, desde a
concentração até a praça da Apoteose, onde os desfiles das escolas
se encerravam.
""Com este esquema, conseguimos reduzir em cerca de 90% o
número de ocorrências aqui e nos
arredores do sambódromo", afirmou o coronel Renato Mello, responsável pela sala de vídeo.
Dentro da sala, os policiais tinham uma visão ampla da chegada dos foliões graças as câmeras,
que tinham uma movimentação
de 360 graus e aproximavam em
até 12 vezes as imagens.
Por volta das 18h, os funcionários da empresa de segurança
conseguiram presenciar, pelos
monitores, cerca de cinco pequenos furtos em um dos viadutos ao
lado da avenida.
No momento da confusão, o coronel mobilizou um grupo de policiais para o local. Eles não prenderam os supostos ladrões, mas
conseguiram, pelo menos, acabar
com o tumulto.
O esquema de segurança montado no Rio foi praticamente o
mesmo da decisão do Campeonato Paulista do ano passado. Na
ocasião, a mesma empresa foi
contratada pela Federação Paulista de Futebol para monitorar os
torcedores no Morumbi durante
a decisão entre São Paulo e Santos. São Paulo foi o campeão.
Todas as imagens captadas pelas câmeras são gravadas. ""Com
estas imagens, além de prender
em flagrante, podemos indiciar
criminalmente qualquer pessoa",
disse o coronel. Cerca de 290 policiais do Batalhão de Choque da
PM foram mobilizados para trabalhar a cada dia de desfile no
Sambódromo.
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