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Deficiência só é percebida em estágio avançado
DA REDAÇÃO
Ao sentir alguma dificuldade
para ouvir, a pessoa deve consultar um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa, o tipo
e o grau da perda auditiva. No caso dos idosos, a perda decorre das
mudanças degenerativas que
acompanham o envelhecimento e
é chamada de presbiacusia.
"A perda se dá de maneira lenta
e progressiva e a pessoa só percebe quando a deficiência já está em
um estágio mais avançado", explica a fonoaudióloga Altair Cadrobbi Pupo.
A partir do resultado dos testes,
como o de audiometria, o médico
irá receitar o tratamento mais
adequado para aquela deficiência,
que pode ser a administração de
um medicamento, uma cirurgia
ou o uso de aparelho de amplificação sonora individual.
Em seguida, se tiver sido receitado o uso de aparelho, o fonoaudiólogo fará a seleção de qual tipo,
tecnologia e modelo indicado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será
regulado para tornar os sons audíveis, sem que sejam desconfortáveis. "Nem sempre o ajuste certo é obtido logo no primeiro atendimento", afirma a fonoaudióloga Deborah Ferrari. "Algumas
pessoas passam tanto tempo com
a perda auditiva que acabam se
acostumando a não ouvir alguns
sons e depois estranham quando
voltam a escutá-los", explica.
Processo de adaptação
O processo de adaptação aos
sons amplificados pode ser mais
lento para algumas pessoas do
que para outras. Daí a importância de fazer acompanhamento
com um fonoaudiólogo, que poderá ensinar algumas estratégias
de comunicação para que o paciente tenha o máximo proveito
de seu aparelho.
O manuseio do aparelho com
seus controles pequenos é, muitas
vezes, outro desafio para o idoso.
A ajuda de uma pessoa da família
pode ser necessária nos primeiros
dias de uso do aparelho.
(FC)
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