São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2005

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Deficiência só é percebida em estágio avançado

DA REDAÇÃO

Ao sentir alguma dificuldade para ouvir, a pessoa deve consultar um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. No caso dos idosos, a perda decorre das mudanças degenerativas que acompanham o envelhecimento e é chamada de presbiacusia.
"A perda se dá de maneira lenta e progressiva e a pessoa só percebe quando a deficiência já está em um estágio mais avançado", explica a fonoaudióloga Altair Cadrobbi Pupo.
A partir do resultado dos testes, como o de audiometria, o médico irá receitar o tratamento mais adequado para aquela deficiência, que pode ser a administração de um medicamento, uma cirurgia ou o uso de aparelho de amplificação sonora individual.
Em seguida, se tiver sido receitado o uso de aparelho, o fonoaudiólogo fará a seleção de qual tipo, tecnologia e modelo indicado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será regulado para tornar os sons audíveis, sem que sejam desconfortáveis. "Nem sempre o ajuste certo é obtido logo no primeiro atendimento", afirma a fonoaudióloga Deborah Ferrari. "Algumas pessoas passam tanto tempo com a perda auditiva que acabam se acostumando a não ouvir alguns sons e depois estranham quando voltam a escutá-los", explica.

Processo de adaptação
O processo de adaptação aos sons amplificados pode ser mais lento para algumas pessoas do que para outras. Daí a importância de fazer acompanhamento com um fonoaudiólogo, que poderá ensinar algumas estratégias de comunicação para que o paciente tenha o máximo proveito de seu aparelho.
O manuseio do aparelho com seus controles pequenos é, muitas vezes, outro desafio para o idoso. A ajuda de uma pessoa da família pode ser necessária nos primeiros dias de uso do aparelho. (FC)


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