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REUNIÃO
Secretários temem que cortes prejudiquem programas
Estados querem manutenção de repasse para inadimplentes
da Reportagem Local
Os secretários estaduais de Educação de todo o Brasil divulgaram
ontem um documento defendendo a manutenção dos repasses de
verbas para o setor, mesmo para os
Estados que estiverem inadimplentes com a União ou órgãos de
financiamento internacionais.
A moção foi aprovada durante a
1ª Reunião Extraordinária do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação), encerrada ontem em Brasília. O órgão define como implantar políticas educacionais nos Estados.
No encontro, também foi eleito o
novo presidente da entidade,
Éfrem Maranhão, secretário da
Educação de Pernambuco e presidente do Conselho Federal de Educação -órgão responsável, entre
outras coisas, pela formulação de
diretrizes das políticas educacionais em nível nacional.
A nova vice-presidente é Raquel
Figueiredo Alessandri Teixeira,
responsável pela pasta da Educação em Goiás. Os dois foram eleitos para um mandato de dois anos.
"A irregularidade dos repasses
prejudica a continuidade das políticas no setor. A área da educação
tem de ser preservada, mesmo em
situações de cortes orçamentários
ou de atraso dos pagamentos", diz
Maranhão.
Minas Gerais, Rio Grande do Sul
e Alagoas são exemplos de Estados
com problemas de inadimplência.
Maranhão é médico e professor-adjunto da Universidade Federal
do Pernambuco. Já atuou em entidades e órgãos de ensino superior,
como a Andifes (Associação dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e o Crub
(Conselho dos Reitores das Universidades Brasileiras).
(MARTA AVANCINI)
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