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Prioridade é ensino médio
da Reportagem Local
Garantir recursos que permitam
expandir a oferta de vagas no ensino médio (antigo 2º grau) é a prioridade definida pelos secretários
de Estado de Educação na reunião
de ontem do Consed.
Ampliar as vagas é necessário
porque o número de matrículas
vem crescendo em média 10% ao
ano. Em 99, deve-se superar a marca de 7 milhões de alunos.
O aumento é consequência do
crescimento e da melhora do desempenho dos alunos do ensino
fundamental (antigo 1º grau). "A
expansão do ensino fundamental
gerou o aumento da demanda no
ensino médio, principalmente na
rede pública", diz Raquel, vice-presidente do Consed.
O Ministério da Educação está
negociando com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) um financiamento de R$ 5 bilhões, em cinco anos, para o ensino
médio. Mas os Estados também terão de conseguir recursos.
Maranhão acredita que isso pode
ser feito por meio da otimização
dos recursos. Ele defende por
exemplo que funcionários aposentados deixem de ser pagos com recursos destinados à educação.
Os Estados têm de aplicar 25%
do que arrecadam em educação.
No entanto, 15% do montante é
aplicado no ensino fundamental
porque é retido no Fundef (Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério).
Segundo a LDB (Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional), os
Estados são responsáveis pela
oferta do ensino médio. O ensino
fundamental é atribuição conjunta
de Estados e municípios.
(MAv)
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