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Saúde tem mais
pesquisadores
da Reportagem Local
A área da saúde é a que mais
concentra pesquisadores e, consequentemente, recursos em São
Paulo. O setor conta com 26% do
pessoal que trabalha nas instituições de ensino e pesquisa no Estado e recebe 35% dos recursos
-US$ 311 mil em 95.
"A saúde é um setor que concentra recursos no mundo todo",
diz Landi, da Fapesp.
O que ocorre no setor da saúde
em São Paulo, se repete no país.
Segundo o CNPq, é o setor que
mais tem grupos de estudos -cerca de 1.600, em 96. O estudo também traça um perfil do pesquisador paulista. Ele tem de 35 a 45
anos, é do sexo masculino e trabalha na universidade pública.
Do total de pesquisadores no Estado em 95 (14.820), 66% (9.861)
estavam ligados a uma universidade estadual. Nas universidades federais no Estado (em São Carlos e
na capital), existem 1.251 docentes
e pesquisadores. Esse dado reforça
uma das principais características
do modelo de produção científica
brasileiro, que é feita sobretudo
dentro das universidades públicas.
A ligação com a universidade
torna compreensível a divisão do
tempo dos pesquisadores -66% é
gasto com docência e pesquisa. O
restante é dividido entre orientação de alunos, atividades administrativas etc. A pesquisa revela um
bom nível de qualificação dos profissionais: 51% têm doutorado. Isso pode ser entendido como consequência da qualidade da
pós-graduação do Estado, cujos
programas têm avaliação melhor
que a média nacional.
(MA)
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