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São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 2003

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REPERCUSSÃO

GILBERTO GIL, ministro (em nota)
"Almir fez a ponte entre o poético e o técnico com maestria e dedicação. Nesta missão, entregou-se com fervor missionário. Fez com que as composições musicais (assim como os criadores as conceberam) não se percam nunca mais. Com isso, Almir passou a merecer este mesmo grau de eternidade. Ele estará sempre em nossa memória. Terá sempre, em cada pauta, em cada cifra, sinal, som e canto, o nosso respeito e um lugar de honra em nosso coração".

ZUZA HOMEM DE MELLO, pesquisador
"Conheci bem o Almir. Almir teve uma importância muito grande na área da edição de música, com songbooks que corrigiam em partituras bem-feitas e cuidadosas possíveis erros cometidos nos anos anteriores. Esse trabalho cuidadoso veio a corrigir falhas de impressão, isso tem uma grande importância aos músicos, amplifica o conceito da obra de um autor, dá uma dimensão muito mais correta da qualidade de uma obra. Colaborei com o songbook de João Bosco organizado por ele, fiz o texto de análise. Fico chocado com o retrato da violência no Brasil que vemos no dia-a-dia e cada vez mais sentimos por pessoas estranhas e ocasionalmente por pessoas próximas".

MARCOS VALLE, músico
"Ele foi vital. Em 98, gravei um songbook com ele, era seu admirador, achava o seu trabalho fascinante. Ele tinha o respeito de todos os intérpretes, tinha a admiração, o que ele fez pela música brasileira foi muito importante, o nome dele vai ficar".

JOÃO DONATO, músico
"Estou bastante abalado, era um dos meus poucos amigos. Era muito generoso. É difícil falar sobre isso. O trabalho dele provavelmente vai ser interrompido, ele não tinha seguidor, tudo tende a parar. O que foi feito, foi feito, muito bem-feito. Ele trabalhava sozinho, não o via com um sócio, estava sempre só".

ED MOTTA, músico
"Fui aluno dele quando era garoto, acho que aos 11 anos de idade. Sempre fui muito amigo dele. Em disco, tinha boas intenções, mas nem sempre o resultado saía como desejado. Mas ele fez um trabalho importante, principalmente na parte dos livros".

SÉRGIO CABRAL, jornalista e escritor
"Eu costumava dizer brincando que ele era o maior amigo da música brasileira. Ele fez muito pela música como editor de livros e publicações, mas também como mestre de violão".


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