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Unifesp inicia discussão para definir cotas
DA REPORTAGEM LOCAL
A Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp) iniciou ontem
um processo de discussão para
definir qual posição adotará na
questão de cotas para estudantes
negros e aqueles que se formaram
na rede pública. O evento, "Políticas de Ações Afirmativas", durou
o dia todo e reuniu representantes
de organizações envolvidas nessas ações. Participaram também
membros da reitoria das universidades estaduais do Rio de Janeiro
(UERJ) e da Bahia, onde o sistema
de cota já foi implantado, além do
senador Paulo Paim (PT-RS).
"Notamos que nos debates que
a Unifesp vinha realizando sobre
ações afirmativas faltavam informações concretas", disse a pró-reitora de graduação, Helena Nader. "Agora já temos condições de
voltarmos às discussões e definirmos a posição da Unifesp."
No seu último vestibular, a
UERJ reservou 40% das vagas a
negros e pardos e 50% a estudantes da rede pública. Mais de 120 liminares foram concedidas por estudantes que se sentiram prejudicados, mas a maioria já teria sido
derrubada. O Estado do Rio, junto com entidades, vem discutindo
alterações nesses critérios.
Discussões sobre cotas devem
começar na maioria das universidades públicas. "A sociedade vai
ter que se posicionar quanto a essas questões", afirma Nader.
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