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EDUCAÇÃO
Paralisação de professores e funcionários da USP começa hoje; amanhã há uma nova rodada de negociações
Greve na Unicamp deixa 2.260 sem aula
FERNANDA BASSETTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Pelo menos 2.260 alunos ficaram sem aula ontem no primeiro
dia da greve por tempo indeterminado de funcionários e professores da Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas). A instituição tem, no total, 15.240 alunos
de graduação.
Na USP, que reúne 72.867 alunos em seis campi na capital e no
interior de São Paulo, os docentes
e funcionários param as atividades a partir de hoje. Segundo o
Sintusp (sindicato dos funcionários), os servidores dos hospitais e
centros de saúde universitários
não devem aderir à greve.
Os grevistas pleiteiam um aumento salarial de 16%, mais auxílio-alimentação e concurso público para a contratação de funcionários e de docentes.
O Cruesp (Conselho de Reitores
das Universidades Estaduais Paulistas) afirma que não pode conceder o reajuste por falta de verba.
Uma nova rodada de negociações
está marcada para amanhã.
A Unicamp estima que cerca de
15% (270) dos 1.800 professores
aderiram à paralisação. Quatro
das 20 unidades pararam ontem.
A Unicamp não calculou o número de funcionários parados.
As áreas de saúde, que envolvem Hospital das Clínicas, Caism
(Centro de Atendimento Integral
à Saúde da Mulher), Hemocentro
e Gastrocentro, continuaram
atendendo a população normalmente, e não há previsão de greve
para os órgãos.
Segundo estimativa do STU
(Sindicato dos Trabalhadores da
Unicamp), a paralisação atingiu
60% de todos os servidores e professores (5.280). O sindicato não
fez estimativas separadas.
A greve é conjunta nas três universidades estaduais paulistas:
Unicamp, USP (Universidade de
São Paulo) e Unesp (Universidade Estadual Paulista). Na Unesp,
professores de 11 dos 15 campi estão com as atividades paralisadas.
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