São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 2006

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Advogados de Suzane recorrem da sentença

DA FOLHA ONLINE

Os defensores de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão de seis meses de detenção por ter participado da morte dos pais, entraram com um habeas corpus para tentar convencer Tribunal de Justiça de São Paulo de que os jurados, na verdade, queriam absolvê-la.
Segundo os advogados, a combinação das respostas dos sete jurados em três dos quesitos avaliados resulta na absolvição da jovem quanto à culpa na morte do pai. Assim, dizem, ela deveria ter sido condenada a 19 anos de prisão, e não a 39.
A tese principal da defesa é a de que ela estava sob o domínio do então namorado, Daniel Cravinhos, ao cometer o crime. Para os advogados da jovem, os jurados concordaram com a tese, mas se confundiram com a formulação do sexto quesito. Nele, ao contrário dos tópicos anteriores, o "não", em vez de absolver Suzane, a condenava.
Com o resultado, os jurados expressaram que Suzane, embora tenha sido alvo de coação, poderia ter resistido. Nos dois quesitos anteriores, como ressalta a defesa, eles haviam votado alinhados à tese da defesa: a de que Suzane estava subjugada e em uma situação "anormal" ao cometer o crime.


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